Auxílio Emergencial e Bolsa Família são destaque em reunião do governo brasileiro com o FMI

O encontro faz parte de um monitoramento acordado entre países que são membros do fundo

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Na última terça-feira (29.09), representantes do governo se reuniram com integrantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e apresentaram dados atuais do Programa Bolsa Família, que atende 14,3 milhões de famílias em todo o país, e do Auxílio Emergencial, benefício pago a quase 70 milhões de brasileiros para amenizar os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

A reunião com o FMI ocorre todos os anos, e representa uma oportunidade para que os países membros possam trocar experiências de boas práticas de gestão pública e identificar obstáculos na condução de suas políticas sob a ótica do equilíbrio econômico sem perder o foco proteção social da população.

“A participação do Ministério da Cidadania foi muito importante para apresentar a experiência do Auxílio Emergencial e discutir os desafios futuros da proteção social no contexto pós-pandemia com autoridades, técnicos especialistas, parlamentares e representantes do setor privado, considerando a manutenção e preservação da estabilidade econômica e financeira do país”, pontuou a secretária nacional de Renda e de Cidadania do Ministério da Cidadania, Fabiana Rodopoulos, que foi uma das representantes da pasta na reunião.

O Auxílio Emergencial alcança, direta e indiretamente, 126,5 milhões de pessoas, o que representa 60% da população brasileira. Ao todo, os cidadãos elegíveis têm direito a cinco parcelas do auxílio, que podem ser estendidas por mais quatro meses (até dezembro), totalizando até 9 meses de depósitos. Para concretizar o maior programa de transferência de renda já realizado no mundo, o Governo Federal disponibilizou um orçamento de R$ 331 bilhões.

"Foi uma excelente oportunidade para que o Ministério da Cidadania pudesse demonstrar como o Auxílio Emergencial foi, e está sendo, fundamental no socorro à parcela da população mais afetada economicamente pelos efeitos da pandemia”, destacou o secretário nacional do Cadastro Único, Rogério Aparecido Silva.

As melhorias estudadas pelo Ministério da Cidadania para o Programa Bolsa Família, que devem ser implementadas no próximo anos, também foram abordadas e amplamente aprovadas pelos representantes do FMI. Eles demonstraram satisfação em saber que há estudos em curso para o aproveitamento das lições aprendidas durante o processo do Auxílio Emergencial para a evolução e otimização dos programas sociais. “Estamos muito animados com tudo o que foi mostrado aqui hoje”, comemorou Cheng Hoon Lim, chefe da missão do FMI para o Brasil.

Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania

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