Valor médio do Auxílio Emergencial em agosto supera os R$ 900 por residência no país

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do IBGE, divulgada na última quarta (23.09), mostra que 43,9% dos lares brasileiros foram impactados pelo benefício

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O valor médio do Auxílio Emergencial por residência no Brasil chegou a R$ 901 em agosto, conforme apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do IBGE. Os resultados apresentados nesta quarta-feira (23.09) também apontam que 43,9% dos lares brasileiros, ou 30,1 milhões, foram impactados pelo benefício. Os maiores percentuais continuam sendo no Norte (61%) e no Nordeste (59,1%). As duas regiões ainda apresentam os maiores valores médios recebidos por domicílio: R$ 963 e R$ 958, respectivamente.

“O Governo Federal sempre olhou com atenção especial para os mais vulneráveis e ainda mais neste período da pandemia. Isso fica comprovado quando vemos que os recursos transferidos por meio do Auxílio Emergencial vão para a população mais pobre das regiões mais carentes do país, como diversos estudos já apontaram”, afirma Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania.

O valor médio do Auxílio Emergencial por domicílio foi aumentando mês a mês no país. Em maio, foi de R$ 851, passou para R$ 887 em junho, R$ 898 em julho e, no último mês, chegou a R$ 901 por residência. Depois do Norte e do Nordeste, as maiores transferências médias por residência foram no Sudeste (R$ 858), Centro-Oeste (R$ 855) e Sul (R$ 840).

Os 16 estados das regiões Norte e Nordeste continuam sendo os primeiros nos percentuais de lares beneficiados, todos com índices acima de 50%. Na lista, o primeiro é o Amapá, com 71,4%, seguido por Maranhão (65,5%), Pará (64,5%), Alagoas (63,5%) e Amazonas (61,9%).

Segundo a atualização da Caixa Econômica Federal, o Auxílio Emergencial foi pago a 67,2 milhões de pessoas até esta quarta-feira (23.09), com um investimento do Governo Federal que chegou a R$ 204,4 bilhões. São 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família (que já estão recebendo a sexta parcela do benefício, agora no valor de R$ 300 ou R$ 600), além de 10,5 milhões de pessoas do Cadastro Único e 38 milhões de trabalhadores inscritos pelos meios digitais.



Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania

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