Criança Feliz: atividades e visitas domiciliares passam por adaptações em período de pandemia
Crianças do município cearense de Marco fizeram atividade especial contra o trabalho infantil. Fotos: Arquivo pessoal |
A supervisora do programa no município, Ana Carolina Pontes, explica que, duas vezes por semana, são feitas videochamadas com as famílias para apresentar e acompanhar as atividades propostas. Nesta semana, a ideia foi trazer o tema do trabalho infantil. “Estamos trabalhando a campanha contra o trabalho infantil. Sugerimos às famílias que elaborassem um cartaz com a frase ‘Trabalho infantil não é brincadeira’ e postassem em suas mídias sociais”, disse Ana Carolina. Ela conta que o resultado foi incrível: “São ações simples como essa que fazem as crianças terem uma infância diferenciada. As famílias estão se adaptando muito bem. Isso é gratificante para nós”.
Ana Carolina ressalta que, das 300 famílias atendidas pelo Criança Feliz em Marco, cerca de 120 não têm acesso a meios digitais: “Para essas famílias, as atividades são feitas presencialmente, mas os visitadores utilizam os equipamentos de prevenção e alertam sobre os cuidados que devem ser tomados em relação ao coronavírus”.
O programa Criança Feliz tem como foco o atendimento a gestantes e crianças de até três anos inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e crianças de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O atendimento remoto foi autorizado pela Portaria Conjunta nº 1, publicada em 27 de abril no Diário Oficial da União. Além das atividades oferecidas para promoção do desenvolvimento infantil e familiar, os visitadores que acompanham presencialmente as famílias orientam e informam sobre os cuidados necessários para evitar a contaminação pelo coronavírus.
Jéssica Barz – Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania
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