Secretaria define procedimentos para visitas presenciais e remotas pelo Criança Feliz

Nas localidades com maiores restrições de mobilidade, famílias podem ser atendidas por meios digitais. Recursos poderão ser usados na aquisição de equipamentos de proteção

Foto: Mauro Vieira
As equipes que fazem as visitas domiciliares do Programa Criança Feliz têm se adequado à nova realidade imposta pela pandemia do Covid-19. A Secretaria Especial de Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania detalhou os procedimentos que devem ser adotados para que o serviço de assistência às famílias continue com os cuidados necessários para evitar o contagio pelo vírus.

A Portaria publicada nesta terça-feira (28.04) determina o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), o distanciamento de pelo menos um metro e meio entre as pessoas, utilização de espaços mais arejados para o atendimento à família, entre outras medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias.

A secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano, Ely Hasawa, explica que tem enviado para as equipes as recomendações e os materiais de órgãos como o Ministério da Saúde, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OMS (Organização Mundial da Saúde). “Dependendo das condições do município, muitos não suspenderam os trabalhos porque não foram afetados. As equipes podem continuar as visitas com todos os cuidados, buscando o distanciamento, fazendo as sessões em locais arejados, externos às casas, usando máscara, luvas, que podem ser compradas com recursos do programa, e tomando as precauções de higiene”.

Os municípios e o Distrito Federal são os responsáveis por fornecer os equipamentos, por isso, a Portaria abre a possibilidade para que os recursos repassados pelo Governo Federal para a execução do Programa Criança Feliz também sejam usados para a aquisição de bens de consumo como máscaras, luvas, álcool gel e similares.

Atendimento remoto

Nas cidades em que a circulação de pessoas é mais restrita e as visitas presenciais não são possíveis, o atendimento pode ser remoto. “Nesse momento em que o estresse é maior, dar esse acolhimento é muito importante”, alerta Ely Hasawa. “Nos municípios onde as visitas presenciais estão suspensas, a gente recomenda que o atendimento, mesmo remoto, não pare, porque é um serviço essencial. É importante manter esse contato com as famílias”, completou a secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano.

Para o acompanhamento remoto as equipes devem combinar com as famílias dias e horários para contato, mantendo uma rotina. Se for o caso, elas ainda devem disponibilizar os meios para que as famílias possam entrar em contato. As atividades devem ser propostas de forma clara e objetiva, dando prioridade aos materiais disponíveis nos domicílios, além de observar a metodologia do programa e os três momentos da visita: retomada da atividade anterior, desenvolvimento da nova atividade e encerramento.

Outra recomendação é observar que o tempo de acompanhamento remoto seja suficiente para que todas as atividades planejadas sejam cumpridas. O atendimento e a busca ativa de novas famílias podem ser feitos por aplicativos como o Whatsapp, redes sociais como Instagram e Facebook, chamadas telefônicas ou de vídeo, por exemplo.


Ascom - Ministério da Cidadania

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