Nos primeiros sete meses de 2019, Criança Feliz cresceu mais de 50%
O crescimento ocorreu em cidades como Pacatuba (SE), pioneira na oferta do programa. O avanço do desenvolvimento infantil no município, exemplificado por relatos de famílias participantes, é uma inspiração para a região Nordeste
Foto:Mauro Vieira |
Com dois anos de idade, Wemersson fala, corre e adora andar pelo quintal em uma moto de plástico enquanto a mãe prepara o almoço. É na comparação com os filhos mais velhos que a dona de casa percebe os avanços. Muitas das façanhas ela atribui ao acompanhamento do Criança Feliz. Enquanto os irmãos começaram a caminhar com 1 ano e 3 meses, por exemplo, o mais novo já andava aos 9 meses e chamava a mãe (“mainha”) e o pai, Alcino Júnior (“papai”). Orgulhosa por ter sido a primeira a receber as visitas no País, a dona de casa conta que o programa mudou a realidade da família.
Com a experiência adquirida nas outras quatro gestações, Nubia acreditava saber tudo sobre cuidados com bebês. Mas o conhecimento adquirido com o Criança Feliz e pequenas alterações na rotina a fizeram mudar de ideia. “Eu cantava para ele, fazia algum brinquedo em casa e via o interesse dele”, revela. “Ele já sabe contar, identificar as cores e tem um pouquinho de vergonha às vezes, mas fala melhor do que os outros com a mesma idade. Acho que isso tem mesmo a ver com esse acompanhamento que ele teve toda segunda-feira”, avalia.
Uma das dicas que mais impressionou a mãe foi passar esponja (“buchinha”) no corpo do bebê para ele sentir e identificar as texturas. O uso de diferentes objetos, materiais, cores e formas captam a curiosidade dos bebês e os estimulam à exploração de novas sensações. O resultado da interação é um desenvolvimento motor mais apurado, com atenção e percepção tátil.
Mesmo nos primeiros meses, ainda com pouca visão, o menino já distinguia os objetos. Aos poucos, passou a diferenciar os barulhos, atender quando ouvia o próprio nome e compreender algumas palavras. A pausa na rotina diária para dedicar-se aos estímulos e à infância de Wemersson também beneficiou os outros filhos. “Às vezes eu até deixo algumas coisas da casa para depois e vamos todos juntos para cima da cama brincar com Wemersson. Isso não acontecia, e os meus mais velhos gostam muito”, completa.
Com a proximidade dos três anos do menino e a iminente saída do programa, Nubia sorri e se diz agradecida. “Ele vai sair, mas eu fico feliz. Ele aprendeu muita coisa. Tive muita sorte por Deus dar essa oportunidade a ele. E eu também aprendi e fico feliz de saber que o Criança Feliz vai continuar para outras famílias”, conclui.
Com a experiência adquirida nas outras quatro gestações, Nubia acreditava saber tudo sobre cuidados com bebês. Mas o conhecimento adquirido com o Criança Feliz e pequenas alterações na rotina a fizeram mudar de ideia. “Eu cantava para ele, fazia algum brinquedo em casa e via o interesse dele”, revela. “Ele já sabe contar, identificar as cores e tem um pouquinho de vergonha às vezes, mas fala melhor do que os outros com a mesma idade. Acho que isso tem mesmo a ver com esse acompanhamento que ele teve toda segunda-feira”, avalia.
Uma das dicas que mais impressionou a mãe foi passar esponja (“buchinha”) no corpo do bebê para ele sentir e identificar as texturas. O uso de diferentes objetos, materiais, cores e formas captam a curiosidade dos bebês e os estimulam à exploração de novas sensações. O resultado da interação é um desenvolvimento motor mais apurado, com atenção e percepção tátil.
Mesmo nos primeiros meses, ainda com pouca visão, o menino já distinguia os objetos. Aos poucos, passou a diferenciar os barulhos, atender quando ouvia o próprio nome e compreender algumas palavras. A pausa na rotina diária para dedicar-se aos estímulos e à infância de Wemersson também beneficiou os outros filhos. “Às vezes eu até deixo algumas coisas da casa para depois e vamos todos juntos para cima da cama brincar com Wemersson. Isso não acontecia, e os meus mais velhos gostam muito”, completa.
Com a proximidade dos três anos do menino e a iminente saída do programa, Nubia sorri e se diz agradecida. “Ele vai sair, mas eu fico feliz. Ele aprendeu muita coisa. Tive muita sorte por Deus dar essa oportunidade a ele. E eu também aprendi e fico feliz de saber que o Criança Feliz vai continuar para outras famílias”, conclui.
Ensinando a sorrir
Lecy Matias é uma das três primeiras visitadoras na cidade onde o programa começou. Ela relembra o início do trabalho: o receio quanto à aceitação das famílias, a dúvida sobre a própria performance ao fazer a visita. As lições aprendidas nos treinamentos ministrados pelo governo federal aos estados e por estes aos municípios transformaram a insegurança em confiança. Carregando na bolsa alguns brinquedos feitos com material reciclável e munida de muita força de vontade para mudar a realidade das comunidades, Lecy foi à luta. Discorrendo sobre a importância de ações simples e antes não valorizadas, como momentos de interação e troca de olhares durante a amamentação, conversas e brincadeiras, Lecy chegou à conclusão de que as relações e os laços familiares são a herança mais valiosa que pais, mães, tios ou avós podem deixar. Seja pelos exemplos, pelos sonhos despertados, por mostrar um novo caminho ou por transmitir um ensinamento. “O mais gratificante é ser bem recebida e enxergar os sorrisos. Eu vejo um futuro ali e ele é muito melhor do que o mundo que nós temos hoje”, acrescenta. Desde o início do programa, o número de atendidos pela política pública dobrou em Pacatuba, passando de 100 para 200.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a ampliação do Criança Feliz fez ele ser considerado, atualmente, o maior programa do mundo de visitação domiciliar para atenção à primeira infância. O programa ainda foi reconhecido como uma das políticas mais inovadoras do mundo na área de educação, com o prêmio WISE Awards, da Cúpula Mundial de Inovação para a Educação. São estes resultados práticos que irão contribuir com o futuro do País, aponta o ministro da Cidadania, Osmar Terra. “As famílias que abriram as portas das suas casas para o programa Criança Feliz vivenciam e já veem os resultados na prática. De Norte a Sul, o governo federal está cuidado dos primeiros anos de vida para construir um futuro melhor para todos”, afirma.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a ampliação do Criança Feliz fez ele ser considerado, atualmente, o maior programa do mundo de visitação domiciliar para atenção à primeira infância. O programa ainda foi reconhecido como uma das políticas mais inovadoras do mundo na área de educação, com o prêmio WISE Awards, da Cúpula Mundial de Inovação para a Educação. São estes resultados práticos que irão contribuir com o futuro do País, aponta o ministro da Cidadania, Osmar Terra. “As famílias que abriram as portas das suas casas para o programa Criança Feliz vivenciam e já veem os resultados na prática. De Norte a Sul, o governo federal está cuidado dos primeiros anos de vida para construir um futuro melhor para todos”, afirma.
Saiba mais - Coordenado pelo Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o Criança Feliz promove o desenvolvimento adequado na primeira infância, integrando ações nas áreas da cultura, do desenvolvimento social, dos direitos humanos, da educação, da justiça e da saúde. Até o momento, o programa está presente em 2.620 municípios brasileiros e já atendeu mais de 781 mil crianças e gestantes. No total, mais de 21,2 milhões de visitas domiciliares foram realizadas por cerca de 18,8 mil profissionais capacitados que orientam sobre o desenvolvimento das crianças de até três anos inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
*Por Diego Queijo
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania
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