Investir em primeira infância é agir pelo futuro do País, afirma Osmar Terra

O ministro da Cidadania participou do debate de encerramento do primeiro dia do VIII Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, realizado em São Paulo (SP)
Foto:Mauro Vieira
São Paulo (SP) – Investir em políticas públicas direcionadas à primeira infância é agir pelo futuro das crianças e do País. Esse foi o destaque da fala do ministro da Cidadania, Osmar Terra, no encerramento do primeiro dia do VIII Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, realizado em São Paulo, nesta quinta (3) e sexta-feira (4). O evento reuniu especialistas do Brasil e do exterior para abordarem os desafios das políticas na área.
Terra destacou o programa Criança Feliz, do governo federal, que promove o acompanhamento domiciliar semanal de crianças e gestantes de famílias de baixa renda. O ministro explicou que a ação desenvolvida pelo Ministério da Cidadania também gera impactos no combate à pobreza. “É um avanço enorme porque essas crianças terão uma escolaridade maior, uma profissão com melhor remuneração e poderão no futuro ajudarem suas famílias a saírem da pobreza”, destacou.
A CEO da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Mariana Luz, participou da conversa com o ministro da Cidadania. Para ela, encontros como esse estimulam reflexões sobre como trabalhar de forma inclusiva para avançar na agenda do desenvolvimento infantil e chegar, de fato, até as crianças. A representante da fundação que prioriza causas em prol da primeira infância reforçou o papel do Criança Feliz na construção de um país mais justo. “Programas dessa natureza podem ser instrumentais para o avanço no desenvolvimento infantil e a diminuição da desigualdade no Brasil”, ressaltou.
A importância da articulação promovida pelo Ministério da Cidadania ainda foi destacada pela consultora, pesquisadora e professora em Políticas Públicas e Gestão Governamental da PACTO - Organizações Regenerativas e do Instituto Insper de ensino e pesquisa. Cristina Mori citou a integração de ações nas áreas da cultura, do desenvolvimento social, da educação, da justiça e da saúde no programa Criança Feliz. “A existência dos programas intersetoriais como o Criança Feliz estimula que o diálogo entre as políticas públicas em cada uma das instâncias aconteça”, afirmou


Encontro

O tema do VIII Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância foi “Equidade na primeira infância: os primeiros passos para um Brasil mais justo”. Ao longo de dois dias, o foco esteve em três abordagens: o meio e a genética; a pobreza e o acesso à oportunidades; equidade e qualidade dos serviços públicos.
O evento foi realizado pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), uma aliança de organizações de naturezas e competências diversificadas, cujo objetivo é traduzir a ciência sobre o desenvolvimento da primeira infância para a sociedade, aproximando-a da prática e de políticas públicas.
O núcleo tem como parceiros o Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos; a Fundação holandesa Bernard van Leer; a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal; o Instituto Insper de Ensino e Pesquisa; e a faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Para o ministro, o evento contribui para o avanço das políticas. “Por ser de alta qualidade e trazer o que existe de mais moderno na área, ele é um ponto de impulso para o planejamento das políticas públicas”, afirmou Osmar Terra.
Criança Feliz - Coordenado pelo Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o Criança Feliz promove o desenvolvimento adequado na primeira infância, integrando ações nas áreas de cultura, desenvolvimento social, direitos humanos, educação, justiça e saúde. Até o momento, o programa está presente em 2.620 municípios brasileiros e já atendeu mais de 781 mil crianças e gestantes. No total, mais de 21,2 milhões de visitas domiciliares foram realizadas por cerca de 18,8 mil profissionais capacitados que orientam sobre o desenvolvimento das crianças de até três anos inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

*Por Diego Queijo
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania

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