Pesquisadores trocam experiências e aprofundam debate sobre estudo inédito do Criança Feliz
A iniciativa pioneira vai mensurar os efeitos do programa na vida da criança assistida, levando em conta também a família e o contexto de vida
Professores universitários que coordenam regionalmente um estudo sobre o impacto do Programa Criança Feliz na vida dos beneficiários estiveram reunidos nesta terça-feira (04), em Brasília. O grupo trocou experiências sobre o processo de pesquisa nos estados do Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás e São Paulo. Pela primeira vez, um programa social do governo federal é monitorado cientificamente desde a fase de implementação. A iniciativa pioneira vai mensurar os efeitos do programa na vida da criança assistida, levando em conta também a família e o contexto de vida.
A pesquisa acompanha 3 mil crianças e é feita em 30 municípios, destes seis estados. O trabalho deverá ser concluído em 2022. Para isso, cerca de 70 pessoas, entre professores, estudantes e entrevistadores trabalham de forma integrada para a coleta de dados e informações. O objetivo é subsidiar o estudo que busca o aperfeiçoamento do Programa Criança Feliz.
Nova etapa
Na oportunidade, os coordenadores dos estudos apresentaram um panorama do Programa Criança Feliz nos seis estados e destacaram as especificidades de cada região. Até 2019, a pesquisa focou nas características da população estudada, dividida entre o grupo que recebe intervenção do programa federal e o que não recebe. Nesse período, foram obtidas informações como idade da mãe, local de trabalho e renda. Em 2020, o estudo ganha um novo foco, segundo o pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Tiago Munhoz.
“A gente avança para uma nova etapa de análise com os dados coletados nesse ano de 2019 para saber sobre a questão da implementação do programa. Qual a qualidade da implementação, como isso interfere ou não na qualidade do desenvolvimento infantil e de todas as características que o programa se propõe a realizar”, afirma.
Participam da pesquisa equipes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Federal do ABC (UFABC).
Também durante esta terça-feira, especialistas aprofundaram aspectos referentes a avaliação de impacto do Programa Criança Feliz. Estiveram presentes o diretor de Avaliação do Ministério da Cidadania, Ronaldo Souza; o pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Vitor Pereira; o economista-chefe do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Ricardo Paes de Barros; a consultora da Secretaria Nacional de Promoção e Desenvolvimento Humano do Ministério da Cidadania, Rosa Lopes e a economista do Banco Mundial, Julieta Trias.
Foto: Clara Angeleas |
Professores universitários que coordenam regionalmente um estudo sobre o impacto do Programa Criança Feliz na vida dos beneficiários estiveram reunidos nesta terça-feira (04), em Brasília. O grupo trocou experiências sobre o processo de pesquisa nos estados do Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás e São Paulo. Pela primeira vez, um programa social do governo federal é monitorado cientificamente desde a fase de implementação. A iniciativa pioneira vai mensurar os efeitos do programa na vida da criança assistida, levando em conta também a família e o contexto de vida.
A pesquisa acompanha 3 mil crianças e é feita em 30 municípios, destes seis estados. O trabalho deverá ser concluído em 2022. Para isso, cerca de 70 pessoas, entre professores, estudantes e entrevistadores trabalham de forma integrada para a coleta de dados e informações. O objetivo é subsidiar o estudo que busca o aperfeiçoamento do Programa Criança Feliz.
Nova etapa
Na oportunidade, os coordenadores dos estudos apresentaram um panorama do Programa Criança Feliz nos seis estados e destacaram as especificidades de cada região. Até 2019, a pesquisa focou nas características da população estudada, dividida entre o grupo que recebe intervenção do programa federal e o que não recebe. Nesse período, foram obtidas informações como idade da mãe, local de trabalho e renda. Em 2020, o estudo ganha um novo foco, segundo o pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Tiago Munhoz.
“A gente avança para uma nova etapa de análise com os dados coletados nesse ano de 2019 para saber sobre a questão da implementação do programa. Qual a qualidade da implementação, como isso interfere ou não na qualidade do desenvolvimento infantil e de todas as características que o programa se propõe a realizar”, afirma.
Participam da pesquisa equipes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Federal do ABC (UFABC).
Também durante esta terça-feira, especialistas aprofundaram aspectos referentes a avaliação de impacto do Programa Criança Feliz. Estiveram presentes o diretor de Avaliação do Ministério da Cidadania, Ronaldo Souza; o pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Vitor Pereira; o economista-chefe do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Ricardo Paes de Barros; a consultora da Secretaria Nacional de Promoção e Desenvolvimento Humano do Ministério da Cidadania, Rosa Lopes e a economista do Banco Mundial, Julieta Trias.
Por Karoline Avila
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania
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