RESUMO DAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS 13.09.2018
Site http://mds.gov.br/
Interiorização já transferiu cerca de 1,5 mil venezuelanos de Roraima para outros Estados
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Na última semana, 408 imigrantes foram encaminhados para abrigos em São Paulo, Manaus, Cuiabá, Brasília e Esteio (RS).
Publicado em 12/09/2018 16h46
São Paulo/Esteio (RS) – Prestes a descer no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), Anaelys Diaz, 23 anos, sentia um misto de emoções. A alegria estava estampada no rosto da grávida porque abraçaria novamente o marido Jorge Córdoba, 28 anos. Ele desembarcara uma semana antes em São Paulo por meio do processo de interiorização que está levando venezuelanos de Roraima para diversos Estados do Brasil.
Anaelys embarcou rumo à capital paulista somente depois que realizou todos os exames de pré-natal. Com 30 semanas de gestação, passou vários dias nas ruas de Boa Vista (RR), sobrevivendo com refeições e materiais básicos de higiene que ganhava no abrigo.
A venezuelana é um dos 1,5 mil imigrantes que participaram do processo de interiorização promovido pelo governo federal com apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
A esperança de apoiar os familiares também foi o que motivou o advogado Marcos Daniel Carrasquiel, 34 anos, que era consultor jurídico em uma instituição governamental. Há um ano e oito meses no Brasil, conseguiu emprego informal em Roraima, mas quando foi ofertada uma vaga no abrigo do Rio Grande do Sul teve confiança de que era o momento certo para buscar novas oportunidades.
Até o final de setembro, estão previstas etapas de interiorização toda semana. Os imigrantes já foram abrigados nos Estados de Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal.
*Por André Luiz Gomes
Beltrame debate políticas sociais em Fórum Ministerial no Panamá
INTERNACIONAL
Encontro reúne líderes e estabelece parcerias para reduzir as desigualdades e promover o desenvolvimento social na América Latina e Caribe
Publicado em 12/09/2018 19h24
Brasília - O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, participou nesta quarta-feira (13) da abertura do 10º Fórum Ministerial para o Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, realizado na Cidade do Panamá.
Em sua fala, o ministro Beltrame assumiu o compromisso do governo brasileiro de trabalhar em conjunto com outros países. “É uma oportunidade muito importante para o Brasil apresentar os pontos de vista do governo em relação às políticas e programas sociais que temos desenvolvido”, salientou.
O tema desta edição do fórum é Parcerias para Reduzir as Desigualdades Estruturais no Âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre as questões relevantes e comuns para a região, estão as crises econômicas nos países latinos, a busca por novos modelos que alavanquem o desenvolvimento sustentável e a inclusão de grupos sociais e comunidades hoje afastadas desse processo.
Também presente no evento, o secretário de Inclusão Social e Produtiva do MDS, Vinícius Botelho, destacou a intenção dos países para a redução das desigualdades e da pobreza. “Essa tendência de combate em todas as suas formas e dimensões é global.
Acordo - Representantes dos governos da América Latina e do Caribe também assinaram um acordo para a criação e implementação de políticas de desenvolvimento nas áreas sociais, econômicas e ambientais. O documento - intitulado “Declaração do Panamá” - reconhece os esforços já realizados para combater as desigualdades e reafirma o compromisso dos países membros para o desenvolvimento sustentável.
Histórico - O Fórum Ministerial para o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe foi realizado pela primeira vez em 2007, a fim de debater o desenvolvimento humano e social. O evento é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
*Por Diego Queijo
Interiorização já transferiu cerca de 1,5 mil venezuelanos de Roraima para outros Estados
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Na última semana, 408 imigrantes foram encaminhados para abrigos em São Paulo, Manaus, Cuiabá, Brasília e Esteio (RS).
Publicado em 12/09/2018 16h46
São Paulo/Esteio (RS) – Prestes a descer no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), Anaelys Diaz, 23 anos, sentia um misto de emoções. A alegria estava estampada no rosto da grávida porque abraçaria novamente o marido Jorge Córdoba, 28 anos. Ele desembarcara uma semana antes em São Paulo por meio do processo de interiorização que está levando venezuelanos de Roraima para diversos Estados do Brasil.
Anaelys embarcou rumo à capital paulista somente depois que realizou todos os exames de pré-natal. Com 30 semanas de gestação, passou vários dias nas ruas de Boa Vista (RR), sobrevivendo com refeições e materiais básicos de higiene que ganhava no abrigo.
A venezuelana é um dos 1,5 mil imigrantes que participaram do processo de interiorização promovido pelo governo federal com apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
A esperança de apoiar os familiares também foi o que motivou o advogado Marcos Daniel Carrasquiel, 34 anos, que era consultor jurídico em uma instituição governamental. Há um ano e oito meses no Brasil, conseguiu emprego informal em Roraima, mas quando foi ofertada uma vaga no abrigo do Rio Grande do Sul teve confiança de que era o momento certo para buscar novas oportunidades.
Até o final de setembro, estão previstas etapas de interiorização toda semana. Os imigrantes já foram abrigados nos Estados de Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal.
*Por André Luiz Gomes
Beltrame debate políticas sociais em Fórum Ministerial no Panamá
INTERNACIONAL
Encontro reúne líderes e estabelece parcerias para reduzir as desigualdades e promover o desenvolvimento social na América Latina e Caribe
Publicado em 12/09/2018 19h24
Brasília - O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, participou nesta quarta-feira (13) da abertura do 10º Fórum Ministerial para o Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, realizado na Cidade do Panamá.
Em sua fala, o ministro Beltrame assumiu o compromisso do governo brasileiro de trabalhar em conjunto com outros países. “É uma oportunidade muito importante para o Brasil apresentar os pontos de vista do governo em relação às políticas e programas sociais que temos desenvolvido”, salientou.
O tema desta edição do fórum é Parcerias para Reduzir as Desigualdades Estruturais no Âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre as questões relevantes e comuns para a região, estão as crises econômicas nos países latinos, a busca por novos modelos que alavanquem o desenvolvimento sustentável e a inclusão de grupos sociais e comunidades hoje afastadas desse processo.
Também presente no evento, o secretário de Inclusão Social e Produtiva do MDS, Vinícius Botelho, destacou a intenção dos países para a redução das desigualdades e da pobreza. “Essa tendência de combate em todas as suas formas e dimensões é global.
Acordo - Representantes dos governos da América Latina e do Caribe também assinaram um acordo para a criação e implementação de políticas de desenvolvimento nas áreas sociais, econômicas e ambientais. O documento - intitulado “Declaração do Panamá” - reconhece os esforços já realizados para combater as desigualdades e reafirma o compromisso dos países membros para o desenvolvimento sustentável.
Histórico - O Fórum Ministerial para o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe foi realizado pela primeira vez em 2007, a fim de debater o desenvolvimento humano e social. O evento é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
*Por Diego Queijo
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