RESUMO DAS ULTIMAS NOTICIAS 10.09.2018


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Grupo de venezuelanos é transferido para Brasília, São Paulo e Rio Grande do Sul

ACOLHIMENTO

Nesta quarta-feira (5), o ministro do Desenvolvimento Social acompanhou a mudança de 204 imigrantes durante mais uma etapa do processo de interiorização.

Publicado em 06/09/2018 14h00

Esteio (RS) - O governo federal transferiu, nesta quarta-feira (5), 204 venezuelanos para abrigos em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Esteio (RS). São famílias que chegaram ao Estado de Roraima (RR) pela fronteira do país e estavam em situação de extrema vulnerabilidade.

O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, recebeu os venezuelanos na base aérea em Brasília, e acompanhou a viagem para São Paulo e Rio Grande do Sul.

Shandy Garcia, de 44 anos, caminhou 15 quilômetros para chegar a Pacaraima (RR). Agora, em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), tem o sonho de dar melhores condições de vida para os pais, a esposa e os quatro filhos. “Espero uma vida melhor no Brasil. Venho com boas intenções para conseguir um emprego onde possa ganhar meu dinheiro e ajudar meus familiares, inclusive os que ficaram lá”, afirmou Garcia. Até o dia 18, está prevista a chegada de um total de 646 venezuelanos ao Rio Grande do Sul, que serão transportados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB)

Interiorização - No fim de agosto, o ministro vistoriou os abrigos que estão recebendo os imigrantes em Esteio e Canoas, região metropolitana de Porto Alegre (RS). Para cada pessoa acolhida, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está repassando aos abrigos e prefeituras o equivalente a R$ 400 reais por mês.

 O processo de interiorização conta com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).


MDS e BNDES investirão na construção de cisternas na região da Amazônia

Estimativa é de que mais de 33 mil pessoas de 23 reservas extrativistas tenham acesso à água de qualidade para consumo e produção de alimentos

Publicado em 06/09/2018 19h38


Brasília - O governo federal anunciou nesta quinta-feira (6), em Brasília, que serão investidos R$ 162 milhões por meio de um edital para a construção de cisternas na Amazônia. Mais de 33 mil pessoas de 23 reservas extrativistas localizadas no Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia receberão água de qualidade para consumo e produção de alimentos.

Do total de recursos disponibilizados, R$ 146 milhões serão aplicados pelo Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, para a implementação das cisternas, que abrangem um sistema simplificado de captação, tratamento e armazenamento de água, associado a uma instalação sanitária domiciliar com fossa séptica. Os outros R$ 15,9 milhões serão aportados pelo MDS no fomento à inclusão produtiva rural, com o repasse de recursos não reembolsáveis no valor de R$ 2,4 mil por família.

o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, ressaltou o caráter pioneiro da iniciativa. “Construiremos um modelo diferente de cisterna, acoplada a um modo sanitário, com o acompanhamento técnico por dois anos daquelas famílias da região, a fim de que elas consigam desenvolver uma agricultura sustentável”, disse.

Onde estão – Famílias de 22 municípios da Amazônia serão favorecidas com a medida. São 33,2 mil pessoas, sendo 1.838 no Acre, 819 no Amapá, 2.666 no Amazonas, 737 no Pará e 576 em Rondônia. A iniciativa faz parte do trabalho para cumprir três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Erradicação da Pobreza; Fome Zero e Agricultura Sustentável; e Vida Terrestre.

A assinatura do Edital de Chamamento Público para a seleção das entidades da sociedade civil, que executarão os projetos contou também com a presença do ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, e do chefe do Departamento de Relacionamento com Governo do BNDES, Victor Burns.

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