Renda domiciliar per capita no Brasil aumenta e atinge R$ 2.069 em 2024, revela IBGE

 A pesquisa, baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, mostra o Distrito Federal com o maior rendimento, de R$ 3.444

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do rendimento domiciliar per capita para 2024, revelando um aumento na renda média dos brasileiros. O valor atingiu R$ 2.069, um avanço em relação aos anos anteriores: R$ 1.893, em 2023, e R$ 1.625, em 2022.

A pesquisa, baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, mostra variações entre as unidades da federação. O Distrito Federal registra o maior rendimento, com R$ 3.444, enquanto o Maranhão apresenta o menor, com R$ 1.077.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou o avanço representado pelo aumento da renda média das famílias brasileiras. “O IBGE divulgou que a renda média das famílias brasileiras aumentou novamente, chegando a R$ 2.069. Esse valor varia entre os estados, mas indica um avanço importante para o país”, afirmou.

Segundo Wellington Dias, a melhora na renda reflete um crescimento econômico que tem ampliado a parcela da população na classe média. “Atualmente, mais da metade dos domicílios brasileiros se encaixam nas classes C, B ou A. Essa tendência mostra que o país está no rumo certo”, completou.

A divulgação do rendimento per capita atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE). Os valores também são utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo de indicadores socioeconômicos.

O rendimento domiciliar per capita é calculado pela divisão do total de rendimentos dos domicílios pelo número de moradores, incluindo os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Além disso, todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. A PNAD Contínua, pesquisa que embasa esses dados, é realizada desde 2012 e acompanha a evolução socioeconômica do país.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2024.

É importante ressaltar que, devido à pandemia de COVID-19, houve alterações na metodologia da pesquisa nos anos de 2020, 2021 e 2022. No entanto, a partir de 2023, a pesquisa retomou a metodologia padrão, garantindo a comparabilidade dos dados.

Confira a pesquisa aqui 

Fonte: Assessoria de Comunicação - MDS

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