Criança Feliz supera 1,3 milhão de famílias visitadas
Programa de atenção à primeira infância está em 2.874 municípios nas cinco regiões do País. Ao todo, o programa acumula 58,3 milhões de visitas domiciliares
Visita do Criança Feliz em Breves, no Pará. Foto: Matheus Bacelar/ Min. Cidadania
Principal estratégia de atenção à Primeira Infância do Governo Federal, o Criança Feliz abriu 2022 com mais um marco em sua trajetória. O programa executado pelo Ministério da Cidadania superou a marca de 1,3 milhão de famílias visitadas. São 1,2 milhão de crianças e 313 mil gestantes que já tiveram acompanhamento, num total de 1,55 milhão de pessoas.
Segundo informações compiladas pela Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância, 2.874 municípios nas cinco regiões do país registram presença de equipes de visitadores. No somatório desde 2017, quando o programa foi instituído, são 58,3 milhões de visitas domiciliares.
O estado com maior número de famílias visitadas é a Bahia, com 166.156 e 417 municípios com adesão ativa em janeiro de 2022. Na sequência aparece o Ceará, com 129.759 famílias visitadas e 184 municípios ativos, e o Maranhão, com 126.713 famílias visitadas e 217 municípios com adesão ativa.
Desde janeiro de 2019, o Governo Federal intensificou investimentos no Criança Feliz. Houve aumento no repasse de recursos aos estados e municípios, com investimento superior a R$ 860 milhões de 2019 ao fim de 2021.
"O Criança Feliz leva o Governo Federal para dentro das casas das famílias vulneráveis. Não só carregando a perspectiva de intervenção para o desenvolvimento infantil, mas observando outras possíveis vulnerabilidades da família para articular potenciais atendimentos adicionais dentro da rede governamental", disse Luciana Siqueira, secretária nacional de Atenção à Primeira Infância.
A primeira infância corresponde ao período da gestação até os seis anos e é considerada uma janela de oportunidade. É a fase em que a plasticidade cerebral do ser humano é maior para receber estímulos externos.
No Criança Feliz, os meninos e meninas são estimulados nos aspectos de linguagem, cognição, vínculos afetivos e socialização. O programa traz, inclusive, a perspectiva de que é possível trabalhar com as crianças com materiais simples, disponíveis em casa, sem investimentos caros. “Uma garrafa pet que você coloca arroz dentro ou feijão, com cada um fazendo sons diferentes, você usa para contar, para interagir com a criança olhando no olho dela", exemplificou Luciana.
Remoto e adaptado
Durante a pandemia, o Criança Feliz foi reorganizado com ações inovadoras para continuar com os atendimentos, por meio de estratégias e ferramentas tecnológicas para capacitação e visitas remotas. Videochamadas por celular foram adotadas e visitas com todo o aparato de segurança sanitária foram realizadas nas comunidades em que o celular não era opção.
Com isso, o programa manteve o propósito de auxiliar as famílias, garantindo às crianças, gestantes e famílias o suporte necessário para alcançar e fortalecer os laços familiares e dar protagonismo aos pais.
Diretoria de Comunicação - Ministério da Cidadania
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