Responsável familiar é mulher em 81,6% dos lares que recebem o Auxílio Brasil em setembro

São 16,85 milhões de famílias num universo de 20,65 milhões. Início dos pagamentos do valor mínimo de R$ 600 foram na última segunda-feira, 19.09

Foto: Júlio Dutra/ Min. Cidadania
  

Oito em cada dez responsáveis familiares que recebem o Auxílio Brasil em setembro de 2022 são mulheres. De acordo com informações do Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, do universo de 20,65 milhões de lares que recebem o mínimo de R$ 600 do programa permanente de transferência de renda desde a ultima segunda (19.09), 16,85 milhões são chefiados por mulheres, ou 81,6%.

Na divisão por regiões, é no Centro-Oeste que o percentual de lares chefiados por mulheres é maior. Lá, 86,8% das famílias têm protagonista do sexo feminino. Na sequência aparecem o Norte (83,2%), o Sul (83,1%), o Sudeste (81,7%) e o Nordeste (80,4%).

Já no recorte por estados, é em Goiás que se registra o maior percentual de chefes de família mulheres no país. São 88,2%, ou 426 mil lares chefiados por mulheres, de um total de 482 mil. A lista decrescente prossegue com Rondônia (87,8%), Tocantins (86,4%), Mato Grosso (86%) e Mato Grosso do Sul (85,9%).

Na outra ponta, o Piauí é a Unidade Federativa com menor percentual de mulheres como chefes de família entre as beneficiárias do Auxílio Brasil em setembro. Ainda assim, são 77,2%, ou 478 mil famílias em um universo de 619 mil.

Em termos de repasses, as mulheres são protagonistas do gerenciamento de R$ 10,19 bilhões dos R$ 12,47 bilhões que serão investidos neste mês. Levando em conta o programa como um todo, o valor médio recebido por família em setembro é de R$ 607,52. De agosto para setembro de 2022, 453 mil famílias foram incluídas e o Auxílio Brasil chegou ao patamar inédito de 20,65 milhões de famílias contempladas.


O programa

O Auxílio Brasil é voltado a famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases de dados federais. A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil.

 

Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania

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