Alagoas é o primeiro estado a aderir às atividades do Mês da Primeira Infância, projeto do Governo Federal que será realizado em agosto

Com o tema “A Primeira Infância não pode esperar”, iniciativa do Ministério da Cidadania tem o intuito de estimular estados a realizarem ações e atividades voltadas ao estímulo e atenção a crianças de zero a seis anos


Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância (SNAPI), lançou a iniciativa do Mês da Primeira Infância, a ser comemorado em agosto de 2021 pela primeira vez. Na tarde desta quarta-feira, 9.06, a secretária da SNAPI, Luciana Siqueira Lira de Miranda, se reuniu com a secretária de Assistência Social de Alagoas, Fabiana Pessoa, para apresentação do projeto e assinatura do Termo de Compromisso para Adesão.

“A proposta é chamar a atenção do Brasil inteiro. Os três primeiros anos de uma criança são cruciais e passam rápido. O mês da primeira infância é uma iniciativa com o objetivo de produzir uma agenda nacional de atividades e diálogos envolvendo governo e sociedade civil”, afirmou Luciana. “Estamos muito felizes com a assinatura de Alagoas para a adesão à campanha”, completou. O estado foi o primeiro a se comprometer com a iniciativa.

“Não poderíamos perder a oportunidade de participar desse evento tão importante, que vai mobilizar todo o Brasil. É uma valorização à Primeira Infância, que é foco do governo, uma boa oportunidade para a gente avançar com essa temática em todo o nosso estado. Esse acompanhamento só tende a nos garantir um futuro melhor aos nossos alagoaninhos”, disse a secretária de Assistência Social de Alagoas, Fabiana Pessoa.

No documento assinado, o estado se compromete a promover a pauta da Primeira Infância em conjunto com municípios e parceiros locais, a participar em ações e eventos promovidos pela Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância e a produzir materiais e conhecimentos para a difusão da pauta da Primeira Infância em âmbito nacional.

“As expectativas são boas, pois a temática é relevante. Você dar acolhimento e atenção desde a gestação das mães até a fase dos seis anos possibilita que a mãe e a criança, juntas, possam ter um desenvolvimento mais saudável. Então, durante o mês de agosto, várias regiões do estado serão mobilizadas para trabalharem a conscientização da importância de um olhar de acolhimento para essa fase da infância”, relata.

Com o tema “A Primeira Infância não pode esperar”, a metodologia escolhida para as atividades do mês serão aulas e apresentações ao vivo em plataformas da internet, com participação de moderadores, palestrantes e convidados, e a oferta online de conteúdos e materiais, como vídeos, textos, tarefas e questionários. Está sendo montada uma agenda nacional em que os estados são convidados a compor os painéis e ministrar palestras, workshops, relatos de boas práticas, além de minicursos, atividades culturais, oficinas, entrevistas, entre outros. A iniciativa privada também está convidada a ser parceira. A abertura das atividades será presencial, com número reduzido de pessoas, e a estimativa é de que mais de 10 mil pessoas participem dos eventos online durante o mês.

Como produto final do mês da Primeira Infância, será produzido um documentário e haverá o lançamento da Revista da Primeira Infância, que terá a primeira edição publicada em dezembro.

“Iniciamos uma contagem regressiva até agosto, convidando os estados a aderirem à campanha. Passaremos o mês inteiro tratando e discutindo a importância da primeira infância e o investimento nela. É uma janela de oportunidade que passa rápido e que é o alicerce da construção do ser humano e que precisa ser vista de forma prioritária”, comentou Luciana Siqueira. “Acreditamos que vai ser um mês muito produtivo e vamos trazer o olhar de toda a sociedade brasileira para a importância de se investir na Primeira Infância”, finaliza.

Por que agosto?

O mês de agosto foi escolhido por abarcar, no dia 24.08, a comemoração do Dia da Infância, criado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A primeira infância representa a faixa etária de crianças de zero a seis anos de idade. É nesta fase que os pequenos recebem os principais estímulos motores, emocionais e intelectuais, e, quanto melhores e mais qualificados forem essas experiências nos primeiros anos de vida, melhor será o desenvolvimento do indivíduo na vida adulta. Como reconhecimento dessa etapa decisiva, a atenção à primeira infância é uma das prioridades do Governo Federal, que pretende com esse investimento quebrar o ciclo da pobreza e da violência no Brasil.

Diretoria de Comunicação
FONTE : MINISTÉRIO DA CIDADANIA 

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