Ministério da Cidadania e Sistema S assinam plano de trabalho para capacitar jovens do Cadastro Único e Bolsa Família

Parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê ensino profissional a 800 mil pessoas entre 18 e 29 anos nos próximos quatro anos



Foto:Clarice Castro
Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal foi assinado nesta quarta-feira (11), em Brasília. O Ministério da Cidadania e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) traçaram o planejamento para atingir a meta nos próximos três anos. Para isso, serão investidos R$ 2,3 bilhões. A assinatura ocorreu durante a homenagem da CNI ao presidente da República, Jair Bolsonaro, com a Ordem do Mérito Industrial.
Para o presidente, a educação é um fator fundamental para o crescimento do País. “Ou nós mudamos de fato a educação, ou nosso futuro também estará comprometido. Agradeço ao trabalho da CNI, que nos ajuda na formação de mão de obra adequada”, destacou o presidente.
A parceria entre as áreas da cidadania e do Sistema Indústria teve início em julho, com a formalização de um acordo de cooperação técnica entre o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o presidente da CNI, Robson de Andrade. O plano de trabalho é uma das etapas dessa parceria. Alinhado à gestão do atual governo, o Ministério da Cidadania está comprometido em promover a autonomia das pessoas inscritas no Cadastro Único. Nesse sentido, o ministro Osmar Terra também convidou empresários para reservarem espaço aos jovens atendidos por essa cooperação, em suas empresas.
“Para não deixar ninguém para trás, precisamos dessa parceria e queremos que todos vocês, nas suas empresas, reservem uma quota mínima para os jovens do Bolsa Família. Temos 4,6 milhões de jovens que nem trabalham, nem estudam, entre 18 e 29 anos, no Bolsa Família. Isso é uma tragédia para o nosso país”, afirmou o ministro Terra.
O plano de trabalho prevê o encaminhamento de jovens pelo Ministério da Cidadania aos serviços do Sistema S administrados pela CNI, como o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Além de uma qualificação profissional, os alunos terão cursos de reforço em português e matemática.


Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson de Andrade, o setor está preparado para receber e capacitar os jovens do Bolsa Família. “Temos o maior complexo privado de educação profissional. São mais de duas milhões de matrículas no Brasil, temos quase mil escolas, dois barcos na região amazônica fazendo qualificação profissional e quase 30 mil colaboradores”, contou o presidente da CNI.
Os cursos serão realizados em todos os estados do País. Eles terão duração de seis meses, com 100 horas para reforço de português e matemática integradas a qualificação profissional, com média de 200 horas. O público prioritário da ação será formado por jovens do Bolsa Família que não estejam matriculados em instituições de ensino profissionalizante ou no mercado de trabalho formal.
Por André Luiz Gomes
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania

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